domingo, 9 de dezembro de 2007

Minha verdade inconveniente

Uma verdade inconveniente.
Um filme pelo qual eu estava curiosa.
O tema é aquecimento global. Suas causas e efeitos, como pode ser tratado, como o fato é ignorado etc. etc. etc.
Eis a uma prévia do documentário: “Uma Verdade Inconveniente mostra como e por quais motivos a emissão de substâncias poluentes e o mau uso dos recursos naturais têm impactado no aquecimento global e em demais problemas bastante atuais. Nos últimos minutos do filme, algumas recomendações sobre o que pode ser feito são mostradas, e servem como um guia imprescindível para a sobrevivência do mundo como o conhecemos hoje” (www.guiadasemana.com.br/).
Apesar disso, enxergo uma questão política que me incomoda bastante.
Digo, é preciso que alguém corra e divulgue à humanidade os problemas do mundo. Aliás, é um trabalho bonito, esse.
Al Gore luta há bastante tempo contra o aquecimento global, é verdade. Mas algo em incomoda no filme. Talvez seja o esquema de capítulos: no primeiro, temos dados da pesquisa de Gore; no segundo, acompanhamos a vida de Gore (o que não vem ao caso em documentário como esse). Além de o andamento do filme ser todo dessa forma, uma rima pobre (A/B/A/B), a hora de criticar o Bush chega depressa, por assim dizer. Minha antipatia pode ser, também, pelo fato de o diretor não ter produzido nada do gênero antes. E depois, tem outra: Gore faz questão de dizer que as pesquisas contraditórias, que dizem não haver aquecimento global, estão simplesmente erradas e ponto.
Veja bem, não defendo o Bush. Também não digo que aquecimento global não existe. Tampouco atiro pedras em Al Gore. Não conheço os propósitos do diretor. Mas odeio ver massificação de idéias. É bem legal fazer a sua parte para cuidar do meio ambiente. O desenvolvimento sustentável, para mim, é algo incrível. Mas campanha política em meio a um problema que tão divulgado é algo manjado demais, o que você acha?

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